A Copasa é suspeita de cobranças indevidas

A Copasa é suspeita de cobranças indevidas em mais de 500 mil contas de água durante a pandemia. O prejuízo a consumidores do estado pode ultrapassar R$ 14 milhões.

Solicitamos à Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal a realização de uma audiência pública para ouvirmos a Copasa, a Arsae, o Procom Municipal e Estadual e toda a sociedade. A audiência está marcada para o dia 16 de março. Em breve darei mais detalhes sobre a ação.

 

Cobrança pela média do consumo

A audiência pública aprovada para que a Copasa esclareça possíveis erros na leitura de contas de água e esgoto de consumidores de Belo Horizonte foi um pedido dos vereadores Juliano Lopes (PTC) e Irlan Melo (PSD). Ao justificar a solicitação, os parlamentares ressaltaram que os possíveis erros decorreram da alteração na metodologia de faturamento da companhia durante o contexto pandêmico.  

O cálculo da conta, antes realizado com os dados obtidos pela leitura do hidrômetro, passou a ser efetuado pela média de consumo nos últimos 12 meses, de a fim de evitar que os leituristas entrassem nas residências durante a pandemia. Contudo, segundo apuração da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (ARSAE-MG), a alteração na metodologia pode ter gerado cobranças indevidas atingindo mais de 500 mil consumidores.

A audiência, que é aberta à participação da população por meio de formulário eletrônico (já que a circulação na CMBH está restrita em razão da pandemia), acontecerá no formato virtual no dia 16 de março, às 13h40, no Plenário Helvécio Arantes. Além do presidente da Copasa, foram convidados para o encontro dirigentes da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (ARSAE-MG) e do Procon-MG.

Qualquer suspeita de irregularidade, conte com nosso gabinete!

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